24 de mai. de 2011

Resenha: Beijos de Sangue (Livro)





"Se sugar a vida para evitar a própria morte não é egoísmo, matar por amor muito menos."


Essa é a primeira frase marcante do livro "Beijos de Sangue", que podemos ver assim que abrimos a capa. Como o nome e a capa deixam bastante claro, trata-se de um livro de vampiros.


A trama é narrada em primeira pessoa por Robert Damien, que deixa claro logo no fim da primeira folha "Meu nome é Robert Damien, e eu sou um vampiro".


Beijos de Sangue conta a história dele, um professor de história que fora transformado no auge de seus vinte e sete anos pelo vampiro Alec, que o convocou através dessa transformação, para uma luta. A luta de Alec é com um vampiro tricentenário, Lanson; e o motivo era Rosane, filha de Alec. O saudoso e protetor pai faria qualquer coisa para ter a filha de volta; e estava, de fato, fazendo tudo o que podia. 


Além de Robert, Alec contava com a ajuda de mais vampiros, afinal Lanson possui mais de trezentos anos. Entre esses vampiros, estão os singulares irmãos Desmond e Joseph; o primeiro, mais velho e com um ar mais sábio, e o segundo, mais irresponsável, mas encantador. Também está na jornada a vampira transformada por Joseph, Pearl; e, fechando o grupo, a humana Beatrice, que sempre soube da existência dos vampiros e sonha em tornar-se uma.


O livro tem um formato muito interessante, com pequenos capítulos, de duas, três, cinco páginas, que formam o diário de Robert, e torna a narrativa leve e divertida, com grandes chances de prender o leitor logo nas primeiras páginas.


Sobre os personagens, podemos destacar Robert, que como professor de história, parece ter uma eterna fascinação pelo conhecimento e a obtenção de cultura, sendo esse um dos principais fatores que lhe motivaram a ver a vida vampírica com olhos menos recriminadores do que antes. 


Joseph é um dos melhores personagens do livro: tem mais de 100 anos de "morte", mas fora transformado aos dezessete e conserva em sua imortalidade a sedução, irreverência e liberdade que essa idade geralmente trás. Seu irmão, Desmond, é mais sério e mais sábio, mas nem ele consegue resistir e ficar sério diante de Joseph.


Pearl é uma das personagens mais queridas, também; com personalidade forte e dominadora, é cativante a seu próprio modo. Beatrice é mais delicada e ingênua, mas ainda assim é uma figura marcante.


O maior problema do livro, na verdade, é a sua duração. Você o lê em um clima tão gostoso e tão rápido, que o gosto de quero mais fica em sua boca por muito tempo, querendo saber o que mais irá acontecer. O que não é problema, visto que a série "Beijos de Sangue" terá continuações.


Sugiro visitarem o blog da autora, Ariane F. Nascimento, o Alma da Noite, que é sempre atualizado, e visitar o site do livro, o Beijos de Sangue, onde poderão obter informações como onde comprá-lo.


Bons livros de vampiro sempre merecem ser lidos, e bons livros sempre merecem ser lidos. Esse é um deles!

20 de mai. de 2011

Guns N' Roses: Discografia

Olá!

Essa semana, teremos aqui a discografia de uma banda, o Guns N' Roses.

Se David Bowie é meu cantor favorito (e teve sua discografia postada nesse post, lembram?), Guns N' Roses é minha banda favorita.

Antes que me perguntem, SIM, eu amo o Chinese Democracy, e acho o Guns N' Roses atual uma excelente banda. A história do Guns é muito mais complexa do que aparenta, assim como suas músicas, que são muito mais do que as conhecidas baladas.

Conheçam sua discografia através desse post, e aproveitem pra ver um pouquinho da história dessa banda maravilhosa!

Guns N' Roses

Guns N’ Roses é uma banda de Hard Rock norte-americana formada em Los Angeles, Califórnia, em 1985. A banda, liderada pelo vocalista e co-fundador Axl Rose, passou por várias mudanças de alinhamento e controvérsias desde a sua criação.

A história do Guns começa com Duff McKagan, baixista, que em 1981 já tinha um currículo considerável de bandas pelas quais havia tocado em Seattle. Em 1982, McKagan através de um anúncio de jornal chegou a Slash e Steven Adler, formando assim o Road Crew. A banda se desintegraria algum tempo depois, mas os três não perderam contato.

Em 1983, Izzy Stradlin e Axl, que tocavam no Hollywood Rose, cruzam o caminho de Duff. Axl, que também cantava no LA Guns (de Tracii Guns), começa a ter problemas com alguns integrantes das duas bandas. O vocalista resolve então juntá-las. Estava completa a primeira formação do Guns N’ Roses: Axl Rose (vocais), Izzy Stradlin (guitarra), Tracii Guns (guitarra), Duff McKagan (baixo) e Robert Gardner (Bateria). Não demora muito para conseguirem agendar uma turnê, porém, três dias antes do primeiro show Tracii e Robert abandonam a banda.

Sem outra alternativa, Duff convida seus amigos Slash e Steven Adler para substituí-los. Mesmo essa turnê sendo um grande fracasso e obrigando a banda a vender parte de seus equipamentos para voltar pra casa, a formação clássica do Guns havia se completado e o sucesso estava por vir. Em 1986, contornando as dificuldades, gravaram um EP independente, chamado “Live Like a Suicide”, e que continha quatro músicas gravadas ao vivo. Em 1987, começam a abrir shows do Motley Crue, Aerosmith e The Cult, e contando com a ajuda de Alice Cooper, conseguem um contrato com a Geffen.

(Continue lendo nesse link aqui ;D)

Fonte: Last.fm

Discografia


Appetite For Destruction (1987)















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GN'R Lies (1988)















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Use Your Illusion I (1991)















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Use Your Illusion II (1991)















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The Spaghetti Incident? (1993)















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Live- Era '87-'93 - Disc 1 (1999)















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Live- Era '87-'93 - Disc 2 (1999)















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Greatest Hits (2004)















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Chinese Democracy (2008)















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13 de mai. de 2011

Conto - Passive Aggressive

Oi (:
Então pessoas, esse é um conto um tanto quanto sombrio, que eu escrevi recentemente. Gostaria MUITO que opinassem sobre ele =D
O título foi tirado de uma música do Placebo, essa aqui. Recomendável ler escutando-a, e se quiserem, podem aqui baixá-la.
Enjoy!
Passive Aggressive

Ele sente a cerâmica fria embaixo de suas coxas nuas. Tal detalhe lhe causa certo frio incômodo, mas ele não liga para isso.
Soltando um suspiro, ele observa o ambiente ao seu redor: à sua frente, a porta marrom do banheiro de sua casa, trancada. Para qualquer outro lado, as cores brancas do azulejo, imaculadas. De certa forma, julgava irônico elas serem brancas. Azulejos negros combinariam mais com o seu estado de espírito.
Ao constatar novamente que ele está realmente sozinho, respira fundo. Sente os olhos arder, e com isso, sente raiva. Não quer chorar. Não era para isso que estava ali.
Mas também não sabia ao certo por que fazia isso. Não sabia nada ao certo, e esse era o seu problema; nada estava certo, mas não sabia o que estava errado.
Sentia tanta cobrança, tanta pressão. Mas ao mesmo tempo, não se via no direito de magoar os outros, de agredi-los, de gritar palavras ofensivas, mesmo que isso fosse feito com ele. Era machucado, mas não se via capaz de machucar. Só que toda aquela raiva e angústia precisavam sair dele de algum modo.
Sem avisos, fincou as unhas, providencialmente longas por não serem cortadas há duas semanas, em suas coxas e as arranhou de cima a baixo. Fez o mesmo com os seus braços, e só sentiu-se satisfeito ao ver os vergões vermelhos, que demoraria alguns dias para sair. Mas aquilo não era mais o suficiente.
Debaixo do banco que ficava ao lado da patente, retirou uma pequena faca de cozinha. Olhou seu reflexo na lâmina, e em seguida arranhou superficialmente seu antebraço, arrancando um filete de sangue.
Observou, fascinado, o trajeto que seu sangue fazia até o chão. Vermelho, ardente, maculando a limpeza sagrada dos azulejos brancos. Sentiu euforia demasiada com isso, mas mais ainda ao sentir a dor.
Era estranho. Odiava pequenos acidentes: cortar o dedo com a faca ao passar manteiga no pão, dar topadas em móveis... mas a sensação que obtinha quando machucava a si mesmo era única.
Era reconfortante.
Era prazeroso.
Era... necessário.
Após seus minutos de prazer, levantou-se e começou a limpar tudo; não podia deixar vestígios de sua loucura interior. A essa altura, o corte já havia parado de sangrar.
Enquanto limpava tudo, pensou em como eram superficiais as idéias que os outros tinham de si mesmo: o controlado, o frio, o sério. Aquele que nunca agride ou ofende ninguém nas brigas. O inatingível, raiva não era sentimento para ele.
Mas raiva é um sentimento para todos.
A sua raiva era passiva, porém não deixava de ser agressiva;
E ao apagar o interruptor, saindo do banheiro, ele só tinha a noção de que aquilo não acabaria ali.
E um forte pressentimento de que não acabaria bem.
Fim
P.S: se você gostou do conto e quiser postá-lo em algum lugar, fico lisonjeada. MAS antes disso, fale comigo e quando eu liberar, poste os créditos, ou teremos problemas.