24 de jun. de 2011

Crônica - Sorrisos

Olá pessoas! =D
Aqui está uma crônica, rabiscada em uma aula vaga na escola... fiz enquanto ouvia Pink Floyd (o genial álbum "The Wall"), mas pensava em Smile, do Chaplin...
Então, gostaria que vocês opinassem sobre ela. Lembrem-se que elogios e críticas são muito importantes para melhorar o modo da autora escrever... então é isso aí *-*

Sorrisos

Sorrir: v.int. e p. Rir sem ruído; rir com ligeira contração dos músculos do riso; mostrar-se alegre.

Sorrisos... ah, o sorriso; um ato tão humano quanto possível.
Quando um sorriso é sincero, ele parece à confirmação de que tudo está, ou vai ficar bem; é o mais próximo de dizer, sem palavras, “Tudo bem”.
Mas e quando o sorriso não é sincero?
Pode significar tanta coisa; um sorriso após algo muito triste é um “Não, não estou bem, mas vou tentar ficar”; após uma briga, pode ser um cínico “O que você acha, idiota? Eu pareço bem?”; após algo muito entediante pode ser somente para disfarçar, ou dizer nada sem palavras.
O problema desses sorrisos desprovidos de felicidade, é que eles não chegam aos olhos torce-se a boca em um sinal amigável, mas os olhos continuam nublados; seus olhos são tristes.
Isso é o que acontece com várias pessoas, mas é compreensível; se você não sente felicidade genuína, por que seus olhos deveriam expressar isso?
O problema é quando seus olhos são tristes em um sorriso que deveria ser sincero.
Jovens casais conversando à noite, trocando juras de amor na qual não mais acreditam, sorrindo e sentindo cada pedaço da falta de sinceridade de tudo aquilo. 
Mães que ensinam os filhos a querer ser feliz e aproveitar as coisas simples da vida, sendo que elas não acreditam mais nisso. Homens e mulheres que na juventude tinham ideais de paz, amor e felicidade enquanto há tempo, sorriem com amargura quando lhe perguntam como vai à vida.
Quando paramos pra pensar no por que dessa falta de felicidade nos olhos, não é difícil achar uma resposta; uma grande parte das pessoas é triste.
Seres humanos têm o péssimo hábito de colocar barreiras em sua própria felicidade: “Quando eu me formar serei feliz”, “Quando me casar ficarei feliz”, “Quando eu comprar uma casa será diferente”.
O problema é que as pessoas não conseguem entender uma coisa: se você não consegue ser feliz sozinho, não é um emprego, um diploma, um companheiro ou um bem material que o fará feliz.
Na nossa eterna ganância de acumular sempre mais e mais, criando a ilusão de que só assim seremos felizes, não nos damos conta de que posse e felicidade são sentimentos distintos.
E a maioria das pessoas só percebe isso tarde demais. Depois de trabalhar boa parte da vida, conseguir algo que queriam e para pra pensar, “Eu deveria estar feliz“, e só conseguem sentir-se sem rumo, sem saber o que fazer.
Então, a prática de sorrir sem os olhos ganha força total.
Bem, é claro que felicidade não é um sentimento dominante; não somos felizes durante toda a vida, temos momentos de felicidade. Mas quando até esses momentos tem ao final um gosto amargo, devemos começar a nos preocupar.
É claro que há pessoas que funcionam como estrelas em nossas vidas, iluminando o caminho, e tornando tudo melhor e mais belo; mas quando você está preso a si mesmo e seu desânimo, mesmo perto de suas estrelas você irá sentir-se estranhamente incompleto.
Quisera nós ter para sempre a inocência das criancinhas, que não disfarçam nem ocultam seus sentimentos, coisa que nos ensinaram à fazer logo; quisera nós ter novamente a capacidade de nos cativamos com coisas simples e belas, como o desabrochar de uma flor.
Como a inocência perdida nunca poderá ser recuperada, poderíamos ao menos tentar ver um lado da vida como as crianças, sem tantas normas, receios e preocupações.
Devíamos fazer como as criancinhas; chorar quando tristes, e sorrir quando felizes. Verdadeiramente, e com os olhos.
Fim 
P.S: se você gostou da crônica e quiser postá-la em algum lugar, fico lisonjeada. MAS antes disso, fale comigo e quando eu liberar, poste os créditos, ou teremos problemas.

11 de jun. de 2011

Conto - Love Will Tear Us Apart

Oi  :D

Então, um novo texto pra vocês... e eu sei que é dia dos namorados, me desculpem minha falta de romantismo, hahaha, mas o amor possui tantas facetas...

O título vem da música do Joy Division. Podem baixá-la aqui ou ouvi-lá aqui , dá mais clima pra história ^^

É isso... enjoy!

Love Will Tear Us Apart

Mais uma vez, ele acordou com vontade de não levantar. Sem ânimo para si, ou para qualquer coisa que fosse.

Mas como sempre tentara enfrentar a vida de frente, obrigou a si mesmo a lutar, a sair da cama, mesmo sem vontade de viver.

Enquanto fazia sua rotina matinal de higiene, deixou-se pensar em sua vida, e ficou a se perguntar quando se tornou aquele ser vazio e sem esperanças.

Foi sem perceber; em um dia, o trabalho era divertido, a faculdade era o máximo; agora, realmente não fazia diferença alguma.

E era isso que o irritava; não é que sentisse raiva, frustração, tristeza ou ódio.

Ele não sentia nada.

E essa apatia não lhe era comum. Sempre fora um ser repleto de emoções e atitudes passionais. Ora, pois não fora assim quando ela surgiu na sua vid...

Ela. Descobriu não estar totalmente apático ao pensar nela. Até dizer seu nome doía, por isso não o fez.

Mas nada no mundo pode impedir que o rosto dela surgisse em sua mente, e ele deixou-se escorregar-se para o chão frio do banheiro.

Ela... não fazia tanto tempo que entrara em sua vida, mas lhe parecia uma eternidade. Conheceram-se de uma maneira tão comum para pessoas tão estranhas: faculdade, festa, álcool, cama, “qual é o seu nome 
mesmo?” na manhã seguinte.

Mas de comum na relação deles só existia o começo.

Com um sorriso triste, ele lembrou-se das discussões que sempre eram caladas com um beijo, das loucuras... lembrou-se como ela ficava possessa com ele por tantos motivos, mas principalmente com o que ela chamava de sua “indiferença” em relação a ela.

Só o que ela nunca entendera fora que não era indiferença, mas medo. Sempre tivera medo de demonstrar seus sentimentos a alguém e se machucar, ou pior, machucar a ela. Ele nunca se perdoaria por isso.

Desde que surgira em sua vida, ela sempre fora o motivo de todos os seus sorrisos.

Porém, nos últimos tempos, era também motivo de suas lágrimas e dúvidas.

De alguma maneira que fugiu de seu controle, ela tornara-se parte da massa de apatia que se formou em sua alma, com a única diferença de ainda poder mexer intimamente com ele.

Mas de que adiantava se ela não podia fazer nada?

Ele interrompeu seus pensamentos para pegar um cigarro; providencialmente, deixara uns no bolso da calça (que era a mesma que usara ontem) e acendeu-o. Sentiu uma calma fria enquanto tragava o cigarro lentamente, mas ainda tinha os mesmos pensamentos.

Lembrou-se dela, irada, dizendo que ele havia mudado e não dividia nada com ela, que não aguentava mais viver assim. Lembrou-se de uma frase em particular, que muito o magoara, um “Eu odeio te amar.

Poderia soar romântico. Uma declaração de amor às avessas, mas ele tinha consciência de que não era isso. Sentiu agudamente o significado das palavras como se fossem novamente gritadas para ele.

Tudo o que mais queria era organizar sua mente, ao menos descobrir em parte o que se passava dentro de si. Romper essa apatia. Não aguentava mais sofrer, e nem fazê-la sofrer.

Pôs-se a meditar, nesse instante, se o amor valia realmente a pena. Sim, era um sentimento maravilhoso. 

Sim, ele sentia-se como se houvesse tocado a lua; mas quando a dor vinha, era pior do que qualquer coisa.

E o fato de ele ainda assustar-se com essa história de se preocupar com alguém mais do que a si mesmo não ajudava em nada.

Seu cigarro terminou, e ele jogou-o na pia do banheiro. Ficou mais alguns segundos sentado, olhando pro teto, até concluir que isso não resolveria seus problemas.

E quando se levantou tinha em mente duas coisas: a idéia de que o amor ia o destruir. Ia destruir a ela. Ia destruir a ambos.

E a vontade esmagadora de que estivesse errado.

Fim

P.S: se você gostou do conto e quiser postá-lo em algum lugar, fico lisonjeada. MAS antes disso, fale comigo e quando eu liberar, poste os créditos, ou teremos problemas.

9 de jun. de 2011

Suede: Discografia

Olá!


Como prometi para uma grande amiga postar a discografia do Suede, achei que seria uma boa idéia compartilhá-la com vocês também, então aqui está uma das bandas mais significativas do Britpop, que eu particularmente adoro: O Suede.


Como sempre, um pouco da biografia e a discografia, logo abaixo, enjoy!


Suede



Suede foi uma das mais populares e importantes bandas do Reino Unido nos anos 90, tendo contribuído para iniciar o movimento Britpop. 


Durante todas as encarnações do Suede, apenas o vocalista, Brett Anderson, e o baixista, Mat Osman, permaneceram na banda. Os dois se conheceram em 1985, quando montaram um grupo inspirado nos Smiths, chamado Geoff, junto com o baterista Danny Wilder. O Geoff gravou duas demos e acabou em 1986. Anderson e Osman foram para a universidade em Londres e, pouco tempo depois, montaram o Suave & Elegant, que durou poucos meses. No final de 1989 os dois colocaram um anunciou na New Musical Express, dizendo que precisavam de um guitarrista. Bernard Butler respondeu ao chamado e o trio começou a gravar algumas canções. No começo eles usavam uma bateria eletrônica. Deram à banda o nome de Suede, graças ao sucesso do primeiro disco de Morrissey, Suedehead, e lançaram o primeiro single, Specially Suede, para competir no Demo Clash, um programa de rádio comandado pelo DJ Gary Crowley. Wonderful Sometimes, ganhou o programa por cinco domingos seguidos em 1990, e os levou ao contrato com o selo RML. Logo depois da assinatura do contrato, a então namorada de Anderson, Justine Frischmann, assume a segunda guitarra. 

A banda, então, coloca um novo anúncio, pedindo agora um baterista, e o ex-Smiths, Mike Joyce responde. Joyce trabalha no primeiro single lançado pela RML, Be My God/Art. Que seria lançado no outono inglês de 1990, o single acabou criando uma confusão entre o selo e a banda, que optou por sair da RML sem ter o single nas lojas. No ano seguinte se reagrupam, agora sem contar com um baterista fixo e voltam a gravar algumas canções. Em 1992, Justine deixa a banda para montar o Elastica e poucos meses depois o Suede assina com o selo Nude Records para o lançamento de um single. Poucas semanas se passam e  a banda aparece na capa da Melody Maker, finada revista musical inglesa, sem ter lançado nenhum material.. São eleitos como a melhor nova banda inglesa. The Drowners, primeiro single, é lançado pouco tempo depois da banda ter saído na Melody Maker, chegando ao 49º lugar da parada e recebendo duras críticas. O próximo single, Metal Mickey, saiu no mesmo ano e chegou ao 17º lugar nas paradas, rendendo uma controvertida performance no programa Top Of The Pops. Anderson, logo depois, viria a ser conhecido por sempre causar controvérsias, principalmente depois do infame comentário de que era um homem bissexual, mas que nunca tinha tido uma relação homossexual. Uma pequena amostra da ambigüidade sexual do grupo.  



Continue lendo aqui ;D

Discografia

                                                
Suede (1993)














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Dog Man Star (1994)













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Coming Up (1996)













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Sci-fi Lullabies (1997)













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Head Music (1999)














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A New Morning (2002)













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See You In the Next Life (2003)













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Singles (2003)













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Bloodsports (2013)












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