10 de fev. de 2011

Crítica: Hedwig And The Angry Inch (Filme)

Hedwig And The Angry Inch


Hoje irei falar de um musical que assisti recentemente, por indicação de uma amiga. Vi sem ter muitas expectativas, mas quando o filme terminou, estava completamente apaixonada pelo que tinha acabado de ver.


Hansel é um jovem que mora em Berlim Ocidental e que sonha em se tornar uma grande estrela do rock nos Estados Unidos. Até que ele conhece um belo americano que lhe promete amor e liberdade e que pode fazer com que todos os seus sonhos se tornem reais.. Mas para ir para os Estados Unidos juntamente com ele Hansel precisará fazer uma operação de mudança de sexo, pois somente assim com ele poderá se casar. Assim nasce Hedwig (John Cameron Mitchell), que chega a Kansas no mesmo dia em que o Muro de Berlim é derrubado. 


Essa pode ser considerada a introdução a história de Hedwig: Rock, Amor e Traição (do Original: Hedwig And The Angry Inch - eu odeio títulos brasileiros), mas esse filme de 2001, que conta com a direção, atuação e roteiro de John Cameron Mitchell, é muito mais do que isso; essa adaptação da peça homônima do circuito off-Broadway é uma verdadeira obra prima.


O filme começa nos apresentando a Hedwig onde ela mais brilha: no 'palco'. Logo na primeira música ('Tear Me Down'), já ficamos familiarizados com as comparações entre Hedwig e o muro de Berlim, fato que pode ser interpretado de diversas maneiras. 


Depois que o furacão Hedwig nos é apresentado, vamos conhecendo-a aos poucos e descobrindo sua estranha história de vida; os flashbacks (geralmente contados pela própria Hedwig), vão mostrando todos os acontecimentos, traumas e desafios que Hedwig passou desde sua infância. Tudo sempre ao ritmo de um excelente rock 'n' roll, com pitadas de glam e punk rock.




Difícil descrever o desempenho de John Cameron Mitchell. Intenso talvez seja uma palavra adequada. Mas melhor dizer que foi brilhante. Sua entrega completa ao personagem é notável, seja através das canções ou das cenas de Hedwig com seus amigos e 'amores'.


A presença de Michael Pitt como Tommy Gnost também é algo que deve ser destacado. O personagem tem uma importância fundamental na história, que não contarei pra não estragar a surpresa de ninguém.


A fotografia e o figurino de Hedwig and The Angry Inch, como aparentam, são realmente de tirar o fôlego. Belos, exuberantes, extravagantes; exagerados e intensos como a própria Hedwig. Destaque pra belíssima sequencia de 'The Origin Of Love', que falarei adiante.


John Cameron Mitchell e Michael Pitt como Hedwig e Tommy Gnost, respectivamente.


Agora, acho que todos o assistirem irão concordar que o maior trunfo do filme é sua trilha sonora. Ele não possui músicas de outros cantores; são em maioria original (Hedwig até cantarola 'Walk On The Wild Side' de Lou Reed, mas não passa muito disso), e com letras e melodias brilhantes. Tem as mais vibrantes tais quais 'Tear me Down', e 'Angry Inch' (canção que leva o nome do filme, e que não existe melhor maneira de definir senão genial), e as mais sentimentais, tal qual 'Wicked Little Town', 'The Origin of Love' ( que merece uma ressalva por ser uma das músicas mais brilhantes que escutei na minha vida, com uma letra de tocar o coração), e ainda as divertidas, como 'Sugar Daddy' e 'Wig in a Box'. Completamente apaixonante, acredito que ele e 'Velvet Goldmine' carregam o título de minhas trilhas sonoras favoritas.


É difícil falar de Hedwig sem entregar spoilers e comprometer quem vai assistí-lo: então, pra que palavras quando temos uma música como essa?




Se depois dessa música ficarem com vontade de assistir o filme, eu baixei de um blog e upei para vocês, poderão baixá-lo pelos seguintes links:


DOWNLOAD DO FILME (RMVB)


Download pelo Deposit Files 
Download pelo Hotfile
Download pelo Uploading



2 comentários:

  1. Ai, fiquei com vontade assistir *-* se eu não parar de falar com você, Bruna, minha lista de filmes não vai parar de crescer nunca e -q
    A história parece interessante e, ai Deus, que música mais linda! Adorei @_@ Especialmente por todos serem lembrados, héteros, gays e lésbicas *O*
    Gostei do review. E, você comparou com Velvet Goldmine, então deve ser bom UAHSUASHA
    Obrigada por postar o/

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  2. Parece ser um ótimo filme, eu sou suspeita em falar porque eu adoro musicais no teatro, apesar de não ser fã de filmes musicais. To curiosa mas ao mesmo tempo com medo porque eu tenho trauma de filme com final triste eu fico arrasada ;O; (sou sensível, oi!). No msn você me diz se o final pe feliz ta? Se for eu vou querer assistir akspaksasaksak

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